sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Chip bioelectrônico conecta neurônios a circuito electrônico.
Engenheiros do instituto de microeletrônica IMEC, da Bélgica, criaram um microchip formado por uma série de pilares nanométricos que permite a conexão directa entre células vivas e dispositivos electrónicos.
Como pode ser fabricado em escala industrial, o chip deverá auxiliar nas pesquisas da electrofisiologia, o campo que estuda as propriedades eléctricas das células e dos tecidos biológicos, e que inclui desde estudos que buscam o entendimento do funcionamento do cérebro até as pesquisas de tratamentos para doenças como os males de Parkinson e Alzheimer.
No âmbito das ciências, as pesquisas da electrofisiologia buscam compreender sobretudo o funcionamento dos cardiomiócitos, as células do coração, e dos neurônios, as células cerebrais.
Pelo lado da tecnologia, as pesquisas voltam-se principalmente para encontrar formas de conectar circuitos electrônicos a tecidos vivos, o que poderá permitir a construção de implantes e próteses mais avançados e, eventualmente, permitir o controlo de partes do corpo cujos movimentos tenham sido perdidos por acidentes ou doenças.
Mas o inverso também é verdadeiro - outra opção tecnológica é o controle de robôs utilizando neurônios ou mesmo células do coração, duas possibilidades já demonstradas em condições de laboratório.
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